As atrizes Cristina Leifer e Christiane Veigga atravessaram tempestades pessoais e as transmutaram em arte! Sim, elas estão em um processo intenso de pesquisa que envolve essa transmutação. E o que isso quer dizer: transmutar dor em arte? Quais caminhos possíveis para esta alquimia? Os processos são muito singulares, mas há algo no processo do outro que faz sentido para o seu? Com o estímulo dessas questões, as atrizes se encontraram com a expressão que lhes é muito cara: o teatro. Elas estão construindo duas dramaturgias, “Atrizes” e “Danço para minha mãe”, a partir das ricas e intensas experiências que vivenciaram durante a pandemia, e apresentam os trabalhos em processo no dia 1º de dezembro, às 19h, no Teatro Cambará da Casa Rosa.
SOBRE A PEÇA “ATRIZES” – Durante a pandemia, Cristina Leifer e Christiane Veigga, atrizes-autoras desse projeto, vivenciaram situações-limite! Cristina Leifer teve que lidar com o luto da sua mãe e Christiane Veigga, com o diagnóstico e tratamento de um câncer. Como essas situações ressoaram em suas vidas e quais caminhos escolheram seguir são o tema central da peça “Atrizes”. Encontraram algo em comum em suas experiências: o absurdo e o humor. E mais ainda: a coragem profunda para o enfrentamento dessas situações-limite. Estão escrevendo juntas um texto de teatro cuja inspiração estética é o teatro do absurdo, o improviso, o nonsense, o humor irônico e a gargalhada trágica.
SOBRE A PEÇA “DANÇO PARA MINHA MÃE” – Um poema escrito por Cristina Leifer, quando conviveu com a sua mãe em “estado vegetativo”” antes da sua partida. Ela diz que não gosta desse termo, “estado vegetativo”, mas foi o que encontrou para revelar as conexões possíveis com a sua mãe, além da palavra. Um corpo imóvel e outro em movimento. A peça-poema caminha para uma estética oriental onde o silêncio e o tempo da poesia “orienta” o laço possível entre esses dois corpos. A palavra vai saindo de cena aos poucos. O ator-dançarino japonês Kazuo Ohno escreveu um espetáculo chamado “My mother”, no qual ele reverencia a sua mãe que havia morrido. Um luto vivenciado com a poesia do seu corpo, da sua linguagem e, sobretudo, do seu silêncio. Em uma livre inspiração, Cristina traduziu o seu luto e o fez arte. Como diz o poeta Ferreira Gullar em um trecho do poema “Traduzir-se”: “Uma parte de mim é só vertigem; a outra parte, linguagem. / Traduzir-se uma parte na outra parte – que é uma questão de vida ou morte – será arte?”.
“Atrizes” e “Danço para minha mãe”
Quando: 1º de dezembro de 2024 (domingo), 19h
É proibida a entrada após o início do espetáculo
Onde: Teatro Cambará da Casa Rosa
(Praça Colombo, 106 – Rio Vermelho – Salvador, Bahia)
Quanto: R$ 50 (inteira) | R$ 25 (meia)
Vendas antecipadas pela Sympla: https://linktr.ee/casarosasalvador
Classificação indicativa: 14 anos
MEIA-ENTRADA
A Casa Rosa cumpre a Lei Federal 12.933/2013, a Lei Municipal 9.763/2023 e a Lei Estadual 14.765/2024, que dispõem sobre o benefício do pagamento de meia-entrada.
>> A concessão da meia-entrada é assegurada em 40% do total dos ingressos disponíveis para cada evento
>> A comprovação do benefício de meia-entrada é obrigatória, através de documentos específicos, regulamentados e insubstituíveis
>> A comprovação deverá ser feita no momento de entrada no dia do evento
>> Quem adquiriu meia-entrada e não tiver a comprovação devida deverá fazer a complementação do valor para inteira para ter acesso ao evento; isto poderá ser feito no dia do evento, na bilheteria do local
Os públicos beneficiados são:
- Estudantes: apresentar a Carteira de Identificação Estudantil (CIE)
- Idosos maiores de 60 anos: apresentar documento de identificação oficial com foto
- Pessoas com deficiência: apresentar Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da pessoa com deficiência ou documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos, junto com documento de identificação oficial com foto
- Jovens de baixa renda (pessoas com idade entre 15 e 29 anos que pertencem a família com renda mensal de até dois salários mínimos, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – CADÚNICO): apresentar Carteira de Identidade Jovem emitida pela Secretaria Nacional de Juventude, junto com documento de identificação oficial com foto
- Professores, coordenadores pedagógicos e titulares de cargos do quadro de apoio da rede de ensino da Bahia, ativos e aposentados: apresentar carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de seu município, pela Secretaria Estadual da Educação, pelo Ministério da Educação ou holerite do profissional da educação, emitido pela instituição de ensino, acompanhado de documento de identificação com foto.